Arqueologia da Arquitectura: interpretar o património edificado

Raquel Santos


Neoépica, Lda.; IAP

raquelgsantos@gmail.com; neoepica@gmail.com



RESUMO

Aplicada já desde a década de 1970 em Itália e Espanha, a Arqueologia da Arquitectura deu os seus primeiros passos em Portugal já em finais da década de 90. O conceito desta disciplina arqueológica define a forma como, apontando o edifício histórico como objecto de estudo, utilizamos o método arqueológico para descrever e interpretar de forma científica e rigorosa a sua evolução cronológica e funcional. A aplicação da Arqueologia da Arquitectura decorre assim da compreensão do edifício como vestígio histórico, fruto de alterações socio-culturais e passível de análise pelo método arqueológico, trazendo sobre ele uma nova perspectiva, baseada em dados concretos, rigorosos e objectivos.

Contudo, muito embora esta disciplina seja já conhecida da generalidade dos profissionais de arqueologia, sente-se alguma falta de informação, aceitação e formação de especialistas, factores decisivos para o incremento de estudos neste âmbito, difusão de metodologias e também para que a sua aplicação possa ser alargada potencialmente a qualquer tipo de edifício, contexto de actuação ou época.

Urge investir na formação de especialistas, diversificar a sua aplicação a contextos de características e cronologias diversas e divulgar os seus métodos próprios de actuação, difundindo assim uma disciplina que em tanto contribui para o conhecimento do património edificado.



ABSTRACT

Applied as early as the 1970s in Italy and Spain, the Archaeology of Architecture took its first steps in Portugal back in the late 90's. The concept of this archaeological discipline sets out how, pointing to the historic building as an object of study, we used the archaeological method to describe and interpret scientifically and strictly its chronological and functional evolution. The application of the Archaeology of Architecture stems from understanding the building as historical vestige, a result of socio-cultural changes and subject to review by the archaeological method, bringing a new perspective on it, evidence-based, rigorous and objective.

However, although this discipline is already known to the generality of professional archaeologists, feels a lack of information, acceptance and training of specialists, key factors in the increase of studies in this area, dissemination of methodologies and also for their application being potentially extended to any type of building, context of action or time.

It is urgent to invest in training of specialists, diversify the contexts of application and disseminate their own methods of operation, thus spreading a discipline that contributes so much to the knowledge of the built heritage.



Palavras-Chave: Arqueologia da Arquitectura, Património Edificado, Metodologia



A Arqueologia da Arquitectura (AA), uma disciplina de criação crescente que se encontra ainda a dar os primeiros passos em Portugal, surge em Itália, na década de 70 do século XX, expandindo-se depois um pouco por toda a Europa. A aplicação dos seus métodos em Espanha começa a ter lugar a partir dos anos 80 e em Portugal apenas no final da década de 1990. Não obstante ter já passado mais de uma década desde a sua introdução em Portugal, verifica-se ainda actualmente alguma resistência na sua aplicação, falta de informação e formação junto dos profissionais competentes e uma tendência clara para fazer incidir a sua actuação em contextos específicos ao invés de uma aplicação generalizada no âmbito de qualquer intervenção sobre património construído. Quer em Portugal como em outros países da Europa, as intervenções de AA ocorrem ainda preferencialmente em edifícios de cariz religioso ou militar, nomeadamente igrejas, conjuntos monásticos, castelos e fortalezas; na sua quase totalidade compostos por estruturas construídas em pedra; e na esmagadora maioria de cronologia medieval ou moderna; sendo geralmente edifícios classificados, que sofrem intervenções de conservação e restauro ou reabilitação, usualmente a cargo de instituições públicas e ao abrigo de financiamentos estatais ou europeus.

Por definição, a AA é uma vertente da Arqueologia através da qual se elabora a história de um edifício. Para tal, aplica uma metodologia arqueológica, rigorosa e crítica, ao estudo de um edifício, considerado ele próprio como objecto histórico, passível de análise arqueológica, gerando posteriormente modelos interpretativos rigorosos e cientificamente fundamentados.

O seu objectivo mais lato será o registo da sequência temporal e histórica do edifício e consequente produção de conhecimento histórico, mas engloba igualmente objectivos de ordem mais específica como a transmissão social do conhecimento adquirido ou a conservação e manutenção dos elementos analisados.

Para cumprir os seus objectivos, uma intervenção no âmbito da AA deverá seguir uma metodologia própria, adaptável a casos diversos e contextos específicos, que permita obter o máximo de informação com os meios técnicos e humanos disponíveis para a intervenção (tempo, equipa, verba, etc.), devendo ainda basear-se no tipo e grau de precisão do estudo que se pretende efectuar.

Assim, qualquer equipa de trabalho em AA deverá incluir o maior número possível de especialistas nas diversas áreas envolvidas, tais como arqueólogos, historiadores, historiadores de arte, arquitectos, conservadores-restauradores, arquivistas, desenhadores, fotógrafos, topógrafos, etc.

Numa primeira fase, de pesquisa prévia, será essencial para a equipa munir-se das ferramentas disponíveis para o conhecimento do edifício a intervencionar, nomeadamente fontes impressas ou documentais, gravuras, quadros, manuscritos, tradições orais, processos de obra ou qualquer outro tipo de fonte que forneça informação útil à análise do edificado.

Posteriormente, o trabalho de campo irá iniciar-se com o levantamento gráfico e fotográfico do edifício ou conjunto edificado, que deverá ser tão pormenorizado quanto possível, nomeadamente representando fielmente os elementos e aparelhos construtivos. Este será o ponto de partida para a análise parietal uma vez que é no levantamento gráfico que se irão identificar e registar as unidades estratigráficas murárias, os elementos arquitectónicos e as fases construtivas.

Na fase seguinte, de análise parietal, deverão ser individualizadas, ordenadas e datadas as fases construtivas, destrutivas e reconstrutivas (Caballero Zoreda 2009), contextualizando todos os elementos e acções no seu contexto estratigráfico. Todas as unidades estratigráficas murárias (elementos construtivos tais como portas, janelas, escadas, vãos, assim como diferentes aparelhos de construção, materiais constituintes, estruturas de condenação ou interfaces) deverão ser identificadas, numeradas, registadas e descritas numa ficha analítica própria (Fig. 1), para que posteriormente, numa análise global do conjunto, se possa fazer a análise das relações estratigráficas, a sua interpretação, atribuição cronológica e aproximação funcional. Nesta fase far-se-á uma descrição completa, sequenciada e neutra da estratificação, diferenciando etapas de construção e reconstrução do edifício e reunindo-as num diagrama de forma a ordenar e datar essas fases e elementos, um processo que deverá obedecer, grosso modo, aos princípios avançados por Harris (Harris 1975: 109-121, 1979: 111-117, 1991), embora com algumas adaptações.

Tendo por base as ferramentas de análise adquiridas – documentação gráfica e fotográfica, leitura paramental, fichas de análise, memória descritiva – poder-se-á elaborar um modelo interpretativo do edifício, tendo presente a evolução cronológica e funcional dos seus espaços. O modelo irá conter as listas de todas as unidades estratigráficas identificadas, agrupadas por actividades e estas por fases de construção, permitindo uma interpretação cronológica, segundo a sequência temporal apurada, e funcional, através da compreensão dos espaços e suas alterações ao longo do tempo (Caballero Zoreda 2009a: 13).

O conhecimento profundo do edifício irá ainda permitir inferir considerações acerca da sociedade e contexto social que lhe deu origem, dos seus habitantes, meio envolvente, condições sociais, económicas, ambientais ou outras que poderão ter influenciado a sua construção, destruição ou transformação.

A AA apresenta-se assim como disciplina de desenvolvimento recente que carece de divulgação e sistematização metodológica, não apenas no meio social como também entre os profissionais de Arqueologia, um problema decorrente da falta de formação específica nesta vertente. Da necessidade de sistematização metodológica decorre a criação de um Diagrama de Actividades (Fig. 2) que pretende, de forma sintética, organizar e sequenciar as diversas fases de trabalho em AA e sua adaptação a características específicas quer da intervenção em si como do próprio edifício ou conjunto edificado, estipulando ao mesmo tempo os requisitos mínimos a contemplar e aqueles que seriam os ideais.



Para empreender um trabalho arqueológico em qualquer tipo de edifício histórico ou conjunto edificado, seja ele classificado ou não, qualquer que seja o seu material construtivo ou cronologia, será sempre necessário considerar o motivo que ocasiona essa intervenção, a partir do qual se deverão estipular os seus parâmetros mínimos. Esta motivação poderá estar relacionada com obras de remodelação ou de conservação e restauro ou decorrer de uma intervenção arqueológica no subsolo que tenha colocado determinadas estruturas ou edifícios a descoberto, assim como de um projecto ou intenção previamente existente de destruição ou demolição de um dado conjunto edificado.

As condicionantes comuns a todos os trabalhos desta natureza serão os prazos e verbas disponíveis e ainda o facto da intervenção incidir sobre a totalidade ou apenas parte do edifício. Dispondo de um prazo curto e uma verba reduzida será necessário adaptar o tipo de estudo a efectuar bem como a equipa afecta. Mas se for possível usufruir de um prazo alargado e elevados meios financeiros, tanto a equipa como o tipo de estudo deverão ser dimensionados em conformidade. Para efectuar um estudo aprofundado apenas será necessário que um dos meios seja alargado (prazo ou verba), uma vez que a equipa poderá ser aumentada para efectuar mais tarefas em menos tempo, da mesma forma que uma equipa reduzida poderá efectuar as mesmas tarefas num maior espaço de tempo.

No que respeita à extensão da intervenção, verificamos que o facto de esta incidir apenas em parte do edifício ou conjunto edificado irá inviabilizar à partida um estudo exaustivo, uma vez que ele será sempre fraccionado em relação à totalidade.

Ao planear o trabalho arqueológico deverá assim ser estipulado o tipo de estudo que se pretende efectuar, de acordo com o grau de pormenor exigido: (1) um simples rastreio, rápido e económico (no que diz respeito a meios financeiros, humanos e prazos); (2) um levantamento, que conta já com alguma precisão em termos de representação do edifício e seus momentos construtivos; (3) um estudo aprofundado, que exige meios alargados; (4) ou ainda um estudo exaustivo, que irá incidir sobre todos os aspectos do edifício, nas mais diversas especialidades. A decisão será tomada de acordo com o motivo da intervenção e com os meios envolvidos. Se se tratar de um projecto de restauro, poderá bastar um simples rastreio ou levantamento. No entanto, se estiver prevista a demolição total do edifício, só um estudo aprofundado ou mesmo exaustivo poderá responder a todas as questões formuladas e permitir a criação de um modelo interpretativo válido e completo que será no futuro a única fonte de informação acerca do edifício. Se os meios envolvidos forem reduzidos dificilmente é possível efectuar um estudo aprofundado e se forem alargados é preferível esgotá-los numa metodologia mais exaustiva ao invés de efectuar um simples rastreio.

No que diz respeito à definição da equipa afecta ao trabalho, esta estará intimamente ligada quer aos meios disponíveis, quer ao tipo de estudo estipulado. Se os prazos e as verbas forem reduzidos, a equipa sê-lo-á também forçosamente. Já se os meios forem alargados e se pretender efectuar um estudo exaustivo, a equipa deverá contar com mais elementos e de diferentes especialidades. O próprio motivo da intervenção também terá interferência na definição da equipa: no âmbito de um projecto de restauro será sempre necessário contar com Arquitectos e Conservadores-Restauradores; no caso da demolição do edifício a intervenção arqueológica não irá necessitar do trabalho destes profissionais, nem os seus dados, de uma forma geral (embora o contrário fosse desejável), serão úteis para o trabalho de Arquitectura a efectuar, eventualmente, na mesma área.

Estipulado o plano de intervenção, os meios humanos afectos e o tipo de estudo a realizar, irão iniciar-se as diversas fases do trabalho arqueológico, sempre presentes qualquer que seja o tipo de estudo ou meios disponíveis.

A pesquisa prévia será a primeira dessas fases e deverá incluir, no mínimo, uma pesquisa bibliográfica sobre o local. A análise bibliográfica poderá, consoante o tipo de estudo e os meios disponíveis, ser completada com uma pesquisa documental, iconográfica, oral ou outra.

No caso de o edifício ter sofrido remodelações recentes, nomeadamente ao nível dos rebocos e demais revestimentos, o trabalho arqueológico irá contar com uma intervenção directa sobre o edifício a fim de possibilitar a observação dos seus paramentos. As sondagens parietais serão o meio mais expedito. No entanto, uma picagem integral das paredes permite uma visão de conjunto. Já as sondagens de subsolo vêm acrescentar informação acerca da ocupação e uso do espaço impossível de obter apenas com base na estrutura edificada. A realização de picagens integrais e de sondagens no subsolo estará sempre condicionada pelos meios disponíveis, extensão da equipa e tipo de estudo. Se se pretende efectuar outro tipo de estudo que não o rastreio e o edifício não apresenta as superfícies paramentais visíveis, terá de existir intervenção directa, tão detalhada quanto os meios o permitirem.

A fase de levantamento é indispensável em qualquer tipo de intervenção, quaisquer que sejam os meios disponíveis. Num simples rastreio poder-se-á efectuar apenas um levantamento fotográfico, pois este será o mínimo essencial para a representação do edifício. Outro tipo de estudo necessitará de um levantamento mais detalhado, gráfico ou topográfico, levado a cabo por meios manuais ou tecnológicos, conforme o nível de pormenor exigido e os meios financeiros e humanos disponíveis. Os prazos terão influência na escolha do tipo de levantamento a realizar no sentido em que o levantamento gráfico manual será necessariamente mais demorado que um levantamento fotográfico ou mesmo um levantamento gráfico efectuado com meios tecnológicos. No entanto, estes meios serão sempre mais dispendiosos, ao mesmo tempo que exigem técnicos especializados, habilitados para os operar e deles extrair os dados adquiridos.

A análise paramental é também indispensável numa intervenção deste âmbito, uma vez que é ela que, na prática, proporciona os dados para a compreensão do edifício. A leitura paramental será efectuada com base nos meios disponíveis e nas fases anteriores do trabalho. O tipo de estudo a realizar, o seu prazo e verba ditarão uma leitura mais ou menos aprofundada, condicionada pela existência ou não de revestimentos parietais e pela realização ou não de picagens integrais dos paramentos. Idealmente, deverá ser realizada no local, com a observação directa das estruturas murárias. Não obstante, será possível levar a cabo a análise parietal com base no levantamento gráfico ou fotográfico. De uma forma geral, esta análise irá incluir a individualização de Unidades Estratigráficas Murárias, identificadas no levantamento produzido e descritas em fichas próprias para o efeito. Mas poderá também contar com o agrupamento dessas unidades em fases construtivas, com a identificação dos materiais utilizados e de tipologias de aparelhos murários, ou outro tipo de elementos tais como as marcas de canteiro, por exemplo.

Terminado o trabalho de campo, teremos diferentes instrumentos de análise consoante o tipo de estudo efectuado, nomeadamente o levantamento fotográfico e a leitura paramental, bem como o levantamento gráfico, caso tenha sido efectuado. Possuiremos igualmente diversos indicadores cronológicos: (1) a cronologia relativa, dada pela simples observação das estruturas e pela pesquisa bibliográfica efectuada; (2) a estratigrafia murária, presente qualquer que seja o tipo de trabalho; (3) a análise tipológica, realizada directamente no campo ou posteriormente, com base no levantamento efectuado; e (4) as fontes bibliográficas, que contêm na maior parte dos casos informação igualmente relevante para a compreensão do edifício. De acordo com os meios disponíveis e a intervenção de campo levada a cabo, poder-se-á ainda contar com: (1) cronologias absolutas, que requerem não só meios financeiros relativamente avultados, como também a recolha prévia de amostras dos materiais passíveis de datação por métodos absolutos; (2) estratigrafia observada no subsolo, no caso de terem sido efectuadas sondagens de subsolo; (3) análise estilística, que irá sobretudo depender das próprias características do edifício estudado, mas também das competências dos profissionais envolvidos; (4) análises físico-químicas que, dependentes dos mesmos factores que as cronologias absolutas, poderão fornecer informações relevantes acerca da constituição dos materiais utilizados; e (5) outro tipo de fontes, como as iconográficas ou orais, as quais, a existir, deverão ser confrontadas e confirmadas com os dados obtidos directamente a partir do edifício.

Chegamos assim à compilação dos dados recolhidos através da intervenção com vista à criação de um modelo evolutivo do edifício, o qual será tão detalhado quanto mais forem os instrumentos de análise e indicadores cronológicos a utilizar. O modelo evolutivo simples, criado a partir de dados escassos como aqueles recolhidos num simples rastreio, poderá ser completado com uma análise cronológica alargada, contendo não só as fases construtivas do edifício como também o processo de construção presente em cada uma delas; uma análise funcional, dada pela observação dos espaços internos, de circulação e visibilidade interior, por exemplo; e uma análise sociocultural, mais ou menos abrangente, essencial para atingir aquele que é o objectivo mais lato da Arqueologia: o conhecimento do Homem. A análise sociocultural poderá ser efectuada com base em quaisquer dados recolhidos, mais ou menos abrangentes, daí resultando que, num simples rastreio, com poucos dados objectivos, essa análise irá ter uma componente especulativa maior do que aquela que terá ao tomar por base uma maior quantidade de informação fiável, retirada directamente do edificado, resultante de um estudo aprofundado ou exaustivo. Quanto mais detalhadas forem as análises efectuadas, mais preciso e completo será o modelo interpretativo final.



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